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Dia Internacional da Epilepsia: 10 de Fevereiro

65 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com epilepsia

Dia Internacional da Epilepsia: 10 Fev.

  •  65 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com epilepsia
  • 4 a 10 de 1.000 pessoas no Mundo vivem com convulsões ativas a qualquer momento
  • Um terço das pessoas com #epilepsia vive com convulsões incontroláveis ​​porque nenhum tratamento disponível funciona para elas
  • Para 6 entre 10 pessoas com epilepsia, a causa é desconhecida
  •   4 em cada 10 pessoas com epilepsia no mundo não recebem tratamento adequado
  •   8 em cada 10 pessoas com epilepsia nos países em desenvolvimento não recebem tratamento adequado

O que é a Epilepsia?

A epilepsia é uma doença neurológica que envolve o sistema nervoso.
Trata-se de uma perturbação neurológica caracterizada por crises epilépticas recorrentes.

Caracteriza-se em epilepsia quando ocorrem, pelo menos, dois episódios de convulsões não relacionados com a abstinência alcoólica, hipoglicémia, problemas cardíacos ou outros.

As crises epiléticas são de duração e intensidade variável, desde episódios breves e praticamente imperceptíveis até longos períodos convulsivos em que o corpo se agita vigorosamente.

Os episódios convulsivos podem resultar em lesões físicas, incluindo fraturas ósseas.

Essa atividade ou descarga tem um início imprevisível e é, em geral, de curta duração (segundos a minutos, raramente ultrapassando os 15 minutos) mantendo-se o funcionamento cerebral normal entre crises.

As crises têm tendência a repetir-se ao longo do tempo sendo a frequência variável de doente para doente.

A maior parte dos casos de epilepsia é de origem desconhecida.

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Alguns casos são o resultado de lesões cerebrais, AVC, tumores cerebrais, infeções no cérebro ou de doenças congénitas, mediante um processo denominado epileptogénese.

Diagnóstico

O diagnóstico de epilepsia requer que primeiro sejam excluídas outras condições que possam produzir sintomas semelhantes, como a síncope, e determinar se existem causas imediatas para as crises, como síndrome de abstinência alcoólica ou distúrbios eletrolíticos.

A avaliação de outras possíveis causas geralmente é realizada com exames imagiológicos ao cérebro e análises ao sangue.

O diagnóstico de epilepsia pode em muitos casos ser confirmado com um electroencefalograma (EEG), embora um resultado normal não exclua a doença.

Prevenção

Em cerca de 70% dos casos é possível prevenir e controlar com medicação a ocorrência de crises epilépticas.

Em pessoas cujas crises não respondem à medicação, pode-se considerar cirurgia, neuroestimulação ou alterações na dieta.

Dia Internacional da Epilepsia

Nem todos os casos de epilepsia duram toda a vida e muitas pessoas melhoram ao ponto de deixarem de necessitar de tratamento.

Em 2015, a epilepsia afetava em todo o mundo cerca de 39 milhões de pessoas.

Cerca de 80% dos casos ocorre em países em vias de desenvolvimento. Em 2015, a doença foi a causa de 125 000 mortes, um aumento em relação às 112 000 em 1990.

Nos países desenvolvidos o aparecimento de novos casos é mais frequente em bebés e idosos.

Nos países em vias de desenvolvimento, diferenças ao nível da frequência das causas subjacentes fazem com que o aparecimento seja mais comum em crianças mais velhas e jovens adultos.

Entre 5 e 10% de todas as pessoas terão uma crise epiléptica sem causa definida até aos 80 anos de idade, com 40–50% de probabilidade de ocorrência de uma segunda crise.

Em algumas regiões do mundo, as pessoas com epilepsia estão proibidas de conduzir ou não lhes é permitido conduzir até estarem livres de crises durante um determinado período de tempo.

Dependendo da região do mundo, a condição está associada a diversos estigmas sociais e diferentes formas de tratamento.

O termo “epilepsia” tem origem no grego antigo ἐπιλαμβάνειν, “tomar, capturar, possuir, ter”.

Fonte – Dia Internacional da Epilepsia: Wikipedia
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