Em memória de Inês Esteves
O Rossio cobriu-se de branco neste domingo, quando manifestantes estiveram em frente à Câmara Municipal de Viseu, a pedir justiça pela morte de Inês Esteves, de apenas 13 anos, a 13 de Setembro de 2017, no Bairro de Santa Eugénia, em Viseu.
Inês caiu numa clarabóia e infelizmente não resistiu aos ferimentos da queda de uma altura de aproximadamente 5 metros.
Do processo, resultaram como arguidos os administradores do prédio que foram acusados pelo Ministério Público e apontados como os responsáveis pela clarabóia onde Inês caiu, entretanto, o processo foi arquivado pelo Tribunal de Viseu.
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Carlos Esteves, pai de Inês, afirma que a decisão do tribunal de Viseu de arquivar o processo foi injusta.
Inês, residia em Repeses e frequentava o 7.º ano da EB 2,3 da escola Grão Vasco.
Na altura do acontecimento, testemunhas afirmam que Inês e uma amiga estavam a dançar e a fazer um vídeo com o telemóvel, quando Inês teria colocado o pé na clarabóia.
O acrílico acabou por ceder e Inês caiu de uma uma altura de cinco metros. Carlos Esteves citou em sua fala que não havia grade de protecção ou sinalização no local.
Na porta da Câmara Municipal, Carlos deixou uma camisola branca que foi assinada por dezenas de pessoas presentes no ato com a frase:
Justiça pela Inês
Ao final, balões foram soltos em memória de Inês.