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IP3 Viseu Coimbra: muita atenção ao conduzir

IP3 - A estrada da Morte

IP3

Estivemos essa semana no IP3, troço Viseu-Coimbra, facto que motivou esse artigo.

O objectivo do Portal Viseu jamais será criar polémica, buscando 100% das vezes informações de fontes oficiais e confiáveis.

Esse artigo entretanto, trata-se de uma recomendação pessoal, no sentido de que nossos leitores e utentes do IP3 tenham realmente muito cuidado e cautela ao conduzir naquela estrada.

Com a pista molhada em decorrência da chuva, torna-se muito mais perigosa a condução no IP3 nos locais onde há obras.

Em alguns locais o espaço para manobras é de 50cm/lado.

Evite conduzir demasiadamente próximo ao veículo da frente, respeitando sempre a distância de segurança.

Não exceda a velocidade e jamais ultrapasse em local proibido.

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São recomendações básicas e todo cuidado é pouco devido ao alto nível de sinistralidade nesta estrada.

Tenha em mente que a ideia de chegar 5 minutos mais cedo não compensa o risco assumido. A condução com chuva torna o trajeto ainda mais caótico.

O troço do IP3 entre Penacova e Lagoa Azul, 16 quilómetros, é o mais complicado e perigoso.

A Infraestruturas de Portugal deu início à requalificação no dia 27 de maio do troço com cerca de 16 quilómetros, entre o Nó de Penacova e o Nó do Lagoa Azul, junto à ponte da Foz do Dão.

As obras de requalificação e duplicação parcial do IP3 estão a ser executadas em fases.

Segundo o ministro das Infraestruturas, as obras só deverão estar concluídas no primeiro semestre de 2024 e estima-se o gasto de 134 milhões de euros.

As obras envolvem os seguintes trabalhos:

  • Construção de dois novos Nós de ligação (Nó de Oliveira do Mondego e Nó de Cunhedo), eliminando as atuais interceções de nível existentes com viragens à esquerda.
  • Requalificação do caminho existente sob a Ponte do Mondego para permitir a articulação dos movimentos de tráfego do Nó de Oliveira do Mondego
  • Colocação de separador central
  • Introdução de vias de aceleração e abrandamento, com 3,50m de largura
  • Reabilitação estrutural do pavimento
  • Reforço das condições de estabilidade de taludes com a colocação de estruturas de suporte em betão, pregagens e redes de contenção.
  • Colocação de novas vedações
  • Reabilitação dos sistemas de drenagem
  • Substituição e readequação da sinalização vertical e horizontal
Pretende-se garantir com a requalificação integral do IP3 entre o Nó de Souselas em Coimbra e o Nó de Viseu com a A25, numa extensão de 75 quilómetros:
  • Duplicação de via em 85% da extensão e 12% em perfil de 1 + 2 vias
  • Homogeneidade nas ligações à rede viária
  • Redução do tempo de percurso em 34%
  • Aumento da capacidade de tráfego
  • Reforço da Segurança Rodoviária
  • Salvaguarda de uma zona ambientalmente sensível.
ip3
Crédito da Imagem: Infraestruturas de Portugal

Conhecida como “a estrada da morte”, há anos que utentes e entidades lutam pela requalificação e segurança do IP3.

Dados parciais que dão uma ideia da gravidade da situação – Desde a inauguração do IP3 em 1991 à 2017 ocorreram:

  • 1825 acidentes
  • 1836 feridos
  • 123 mortos

Somente no percurso de 20 quilómetros entre Lagoa Azul e Penacova.

 

 

 

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