Viseu terá roteiro Arqueológico dedicado à presença romana na cidade
Município lança este sábado o 2º Roteiro Arqueológico José Coelho dedicado à presença romana em Viseu
O Município de Viseu lança este sábado, 10 de novembro, o 2º Roteiro Arqueológico José Coelho: “A Civitas de Viseu”. Nesta edição, partimos à descoberta de Viseu – Vissaium, Cidade Romana e capital de uma vasta região.
O percurso, com uma duração aproximada de quatro horas, será feito por marcos visíveis da presença romana em Viseu, da cidade até São João de Lourosa e Ranhados, cuja relevância foi descoberta pelo arqueólogo José Coelho a partir do estudo da rede viária. A organização do roteiro é da Coleção Arqueológica José Coelho – Museu Municipal.
Esta é a 2ª rota que o Município de Viseu lança em 2018, depois do “Roteiro Megalítico de Viseu”, no âmbito do qual foram realizadas duas visitas guiadas.
O roteiro deste sábado tem início pelas 9h00 na Casa do Miradouro e as 27 vagas disponíveis estão já esgotadas.
“A adesão verificada em todas as visitas organizadas, com a lotação completa dos lugares, prova que a arqueologia em Viseu é hoje um património atrativo para diferentes públicos e que a sua dinamização é cultural e turisticamente reconhecida”, refere o Vereador da Cultura e Turismo da Câmara de Viseu, Jorge Sobrado.
Os Roteiros Arqueológicos José Coelho visam fomentar o conhecimento e a valorização do importante património arqueológico de Viseu, através da sistematização de informação e da organização de experiências de visitas a marcos, vestígios e monumentos das principais épocas históricas ou pré-históricas. A iniciativa está vocacionada tanto para jovens em idade escolar como para turistas ou a população em geral, sendo da responsabilidade do Pelouro da Cultura e Património do Município de Viseu, através da Coleção Arqueológica José Coelho – Museu Municipal.
Por outro lado, os roteiros homenageiam o professor, investigador, arqueólogo e colecionador José Coelho, cujas investigações pioneiras e estudo sistemático, realizados na primeira metade do século XX, o tornam no “arqueólogo-fundador” de Viseu.