A Autoridade Nacional de Proteçãao Civil publicou nota em seu site, alertando a população para a situação atimosférica nos próximos dias
N.º AP/49/DCS/2018
DATA 2018-11-28
HORA 16H00
AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL
Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt
PRECIPITAÇÃO E AGITAÇÃO MARÍTIMA
1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA), prevê-se nas próximas 48 horas o agravamento das condições meteorológicas, com
precipitação persistente e por vezes forte, instabilidade atmosférica (trovoada) e agitação marítima na
costa ocidental.
29 NOV – Períodos de chuva persistente e por vezes forte, passando a aguaceiros fracos a partir
do início da tarde nas regiões Norte e Centro e estendendo-se gradualmente à região Sul.
30 NOV – Aguaceiros fracos até ao início da tarde no litoral a norte do Cabo Carvoeiro, em
especial no Minho.
Agitação marítima na costa Ocidental com ondas de oeste/noroeste com 4 a 5 metros,
a partir do final da tarde do dia 28 até ao meio da tarde dia 29.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou
insuficiências dos sistemas de drenagem; - Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais
vulneráveis; - Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos
de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; - Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
- Possíveis acidentes na orla costeira;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação
dos solos, pela perda da sua consistência.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através
da adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais
vulneráveis, pelo que recomenda a observação das seguintes medidas de autoproteção:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e
outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível
acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para
buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras
estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para
a possibilidade de queda de ramos e árvores;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais
vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos
náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da
orla marítima;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de
Segurança.