Coronavírus em Portugal: 1º caso suspeito teve resultado negativo
Coronavírus em Portugal: o que é? Sintomas? Transmissão? Tratamento? Prevenção?
O que é coronavírus?
O Coronavírus é faz parte de uma família viral que causa infeções respiratórias em seres humanos e em diversos animais. Os Coronavírus causam doenças respiratórias no trato respiratório superior.
Ao contrário do que se pensa, os coronavírus jã são conhecidos desde meados dos anos 1960. O que surgiu agora na cidade Chinesa de Wuhan, é uma mutação.
Os Coronavírus que infetam humanos são:
- Alpha coronavírus 229E e NL63;
- Beta coronavírus OC43 e HKU1;
- SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS);
- MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Médio Oriente ou MERS).
Micrografia eletrônica da primeira cepa de vírus (100 nanômetros) coletada pelo Banco Nacional de Recursos Microbianos de Patógenos (China Center for Disease Control and Prevention of Disease Control and Prevention) em 6 de janeiro de 2020 em Wuhan, Hubei.
1300 casos de coronavírus diagnosticados em Wuhan, 41 mortes
Quais são os sintomas de infeção por Coronavírus?
Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Também podem causar infeção das vias respiratórias, como pneumonia.
O período de incubação é de 2 a 14 dias. Autoridadeds chinesas afirmam que o vírus pode se espalhar antes do aparecimento de sintomas.
Como se transmite o coronavírus?
Por meio de tosse ou espirro;
Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos.
Como é feito o tratamento dos coronavírus?
Não existe tratamento específico para infeções causadas por coronavírus humano e na maioria das vezes a recuperação se dá após alguns dias.
Entretanto, algumas medidas podem ser adotadas para dirimir os sintomas:
- Repouso e consumo de bastante água
- Medicamento para dor e febre
- Uso de humidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse
Como prevenir os coronavírus?
A prevenção se dá da mesma forma que outras doenças respiratórias infeciosas, especialmente as de maior ocorrência e gravidade. As medidas recomendadas são:
- Evitar contacto próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infeção respiratória.
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
- Higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
- Manter os ambientes bem ventilados.
ATENÇÃO!
No caso de suspeita de infeção, procure atendimento médico imediatamente. Nos casos de pacientes com sintomas graves, é recomendada internação e suporte ventilatório, mas essas medidas variam conforme cada caso e com a devida indicação médica.
Onde começou?
Em meados de janeiro a imprensa começou a reportar casos sobre um “misterioso vírus que causava problemas respiratórios”, tendo este vírus depois sido classificado com um coronavírus e chamado de 2019-nCoV.
As infeções tiveram início na cidade Chinesa de Wuhan, especificamente num mercado de peixes. Entretanto, ao contrário do que se poderia imaginar, as infeções nada tem a ver com os peixes.
Ainda não foi possível determinar qual seria o animal responsável pela transmissão do coronavírus.
Um dos factos que torna essa terefa difícil, é que o vírus infeta além de humanos, um número muito diversificado de animais, como porcos, aves, bovinos, e outros.
O Governo português informou que foram identificados 20 portugueses residindo na cidade de Wuhan. Autoridades Portuguesas estão a analisar opções que sejam viáveis para a retirada dos portugueses da cidade.
Até o presente momento, sabe-se que 11 países já confirmaram infeções por coronavírus, nomeadamente:
Estados Unidos;
França;
Arábia Saudita:
Austrália;
China;
Nepal e outros países da Asiáticos que já registam milhares de casos e algumas dezenas de mortes.
Portugal apresentou 1 caso suspeitos até o momento. Um um homem que esteve na cidade onde a infeção teve início foi internado no sábado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Os resultados dos testes laboratoriais foram negativos.
Nota da DGS
A DGS mantém-se atenta e a acompanhar a situação, em articulação permanente com instituições/organizações nacionais e internacionais para adoção de medidas a nível nacional e em consonância com as recomendações que forem sendo emitidas pela Organização Mundial da Saúde e pelo European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC).
Surtos anteriores
Surto de 2020
Inicialmente, 800 pessoas foram infetadas e houve 41 mortes, mas houve casos também no Japão, Tailândia, Coreia do Sul, França e Estados Unidos, todos associados a pessoas que haviam viajado para a China recentemente.
Em 20 de janeiro a OMS estimava que o número de casos poderia estar próximo de dois mil.
Surto de 2015 na Coreia do Sul
Um surto de foi associado a um viajante que havia retornado do Oriente Médio.
Quase 200 pessoas foram infetadas e houve 36 mortes.
Surto de 2012 no Oriente Médio
Em 2012 foi isolado outro novo coronavírus, distinto do SARS-CoV. Esse novo coronavírus, desconhecido até então, foi inicialmente identificado na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África.
Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.
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Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome”.
O novo vírus foi nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).
Surto de 2002 na China
Os primeiros casos da síndrome respiratória aguda grave (SARS – Severe Acute Respiratory Syndrome), causada pelo SARS-CoV, aconteceram na China em 2002.
Tendo o vírus se espalhado rapidamente para mais de doze (12) países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia.
Entre 2002 e 2003, mais de oito mil (8.000) pessoas foram infetadas e cerca de oitocentas (800) morreram, no que foi chamado uma “epidemia global”. (SARS-CoV).
